sábado, 26 de abril de 2008
Divagações sobre um Poeta
Uma tristeza de fio branco...
O poeta nada pode, pois os seus braços se quedaram ao chão.
Diante da agonia cotidiana, senta-se com sua criação e com sua criatura a espantar mosquitos do coração...
Dores... A falta do ar o deixa deprimido, de uma agonia caótica e tranquila...
Sabe-se doente, mas seu desejo é o esquecimento puro, coisas que são inomináveis o agradam mais...
Palavras não ditas no escuro o agradam mais...
O poeta está sumindo, dentro de um faixo de luz...
Para morte ao infinito, no caos e na semente das linhas em branco de uma manhã em cinzas.
Um poeta
(Por Miss Dalloway)
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