Os leitores de poemas, sempre poucos mesmo que sejam muitos, participam individual e coletivamente do imenso.
E o que é o imenso? Aquilo que não tem medida ou aquilo que é impossível medir ou calcular.
Os muito-poucos que lêem poemas se internam em realidades incomensuráveis e, nesses espelhos de palavras, descobrem sua própria infinitude. A leitura de um poema conecta ao leitor com uma zona transpessoal e, no sentido reto da palavra, imensa. Esse contato é quase sempre, breve. As vezes cabe em cinco palavras:
D'altri diluvi una colomba ascolto....
De outros dilúvios uma pomba escuto.
(Maria)
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